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Atualizado às: 18 de novembro, 2003 - 04h14 GMT (02h14 Brasília)
 
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ONU suspende operações em parte do Afeganistão
Bettina Goislard (centro) foi morta a tiros neste domingo
Morte de Goislard (centro) vai ser investigada por equipe da ONU
 

A ONU anunciou que vai suspender as suas operações no sul e no leste do Afeganistão nesta segunda-feira, um dia depois do assassinato de uma funcionária da organização.

A francesa Bettina Goislard foi morta no domingo quando homens em uma motocicleta dispararam tiros contra ela em um mercado na província de Ghazni, a sudoeste da capital, Cabul.

Uma porta-voz da ONU disse que a organização poderá rever sua posição se melhorarem as condições de segurança na região. A ONU vai continuar com as suas atividades no norte do país, região que abrange a capital, Cabul, e as cidade de Mazar-i-Shariff e Herat.

Segundo a agência de notícias France Presse, há cerca de 800 funcionários estrangeiros trabalhando para a ONU no Afeganistão. Desse total, mais de 500 estariam em Cabul.

Embora tenha sido a primeira funcionária da ONU a ser morta no Afeganistão em dois anos, o assassinato de Goislard se soma a uma série de atentados no país. Na semana passada, a explosão de um carro-bomba destruiu parte do prédio da ONU e um veículo da organização escapou por pouco de uma emboscada numa estrada.

"Estratégia"

Desde março deste ano, 12 funcionários de agências humanitárias foram mortos no sul e no sudesre do Afeganistão.

Representantes da organização acreditam que haja uma estratégia de militantes da resisitência – incluindo remanescentes do Talebã – de atacar funcionários de agências humanitárias no Afeganistão.

Correspondentes da BBC dizem que o objetivo dessa estratégia seria expulsar as agências do leste do Afeganistão para liberarem a região para a produção do ópio e o possível estabelecimento de um regime islâmico extremista.

A ONU enviou uma equipe para Ghanzi para investigar o que aconteceu com Bettina Goislard.

A funcionária, de 29 anos, trabalhava no Alto Comissariado para Refugiados da ONU.

 
 
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