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Acusado de ataque em Bali terá veredicto nesta quinta
Deve ser anunciado nesta quinta-feira o resultado do julgamento de um dos principais acusados pelo atentado em Bali, no ano passado, que deixou mais de 200 mortos. Amrozi bin Nurhasyim, um mecânico de 41 anos, é acusado de conspirar, planejar e realizar o atentado. Se for considerado culpado, ele poderá ser condenado à morte. O veredicto será anunciado dois dias depois que um carro-bomba explodiu do lado de fora de um hotel em Jacarta, matando pelo menos 14 pessoas e deixando 150 feridas. A polícia diz que Amrozi – um dos três irmãos presos em conexão com o atentado – admitiu ter comprado os explosivos e a van usados na explosão. Mas ele teria negado que o ataque foi realizado pelo grupo Jemaah Islamiah, acusado de ter ligações com a organização Al-Qaeda. 'Aspectos positivos' A polícia da Indonésia acredita que o Jemaah Islamiah esteja por trás da explosão em Bali, assim como o atentado de terça-feira no hotel Marriott. Os policiais afirmam que integrantes do grupo presos no mês passado tinham documentos indicando que um ataque na região do hotel Marriott estava iminente. Investigadores dizem que o tipo de explosivos e os métodos usados no atentado de terça-feira são semelhantes aos empregados no ataque em Bali. Os cinco juízes responsáveis pelo julgamento de Amrozi ouviram mais de 40 testemunhas, incluindo sobreviventes do ataque. O mecânico foi o primeiro suspeito a ser preso em conexão com o ataque de Bali e o primeiro a ser levado a julgamento. Os outros principais suspeitos estão sendo julgados separadamente. Durante o seu julgamento, que começou em maio, Amrozi disse que a explosão de Bali teve "aspectos positivos", porque teria incentivado as pessoas a se voltarem à religião e enfraquecido a influência corrupta de turistas estrangeiros. Ele diz não estar preocupado com a possibilidade de ser condenado à morte. "Eu ficarei feliz de morrer como um mártir. Depois de mim, haverá um milhão de Amrozis", afirmou. O correspondente da BBC em Jacarta, Rachel Harvey, disse que o atentado de terça-feira no hotel Marriott serviu como um lembrete de que muitos militantes continuam dispostos e capazes de realizar ataques. |
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