Tropas americanas prenderam cerca de 400 pessoas no Iraque, em uma ofensiva contra seguidores do ex-líder do país, Saddam Hussein.
As prisões foram realizadas em uma das maiores operações militares desde o colapso do regime iraquiano, há dois meses.
O Comando Central americano afirmou que uma série de incursões, envolvendo equipes por terra, ar e rio, foram realizadas ao longo do Rio Tigre, perto da cidade de Balad, cerca de 70 quilômetros ao norte de Bagdá, nos últimos dias.
Os militares disseram que o objetivo era erradicar o que eles descreveram como pessoas leais ao antigo partido do governo, o Baath, e grupos paramilitares.
Mortes
Uma reportagem do jornal americano The New York Times afirmou que mais de três mil militares participaram da operação.
O jornal diz que quatro iraquianos foram mortos e quatro americanos ficaram feridos.
Trinta militares americanos morreram em combates ou acidentes desde 1º de maio, o dia em que o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, declarou a guerra como efetivamente terminada.
Apenas em maio, 85 ataques contra forças americanas foram registrados - quase o triplo do número observado no mês anterior.
Nos últimos dias, um pára-quedista americano morreu e outro ficou ferido em um ataque com um lança-granadas em Bagdá, de acordo com militares americanos.
O incidente aconteceu depois que outro soldado americano foi morto por atiradores, que se aproximaram de um posto de controle para pedir socorro médico.