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Atualizado às: 05 de julho, 2005 - 09h18 GMT (06h18 Brasília)
 
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Fórum: O que você gostaria de dizer aos líderes do G8?
 
Os líderes do G8, que reúne os sete países mais industrializados do mundo – Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Canadá, Alemanha, Itália e Japão – mais a Rússia vão se reunir a partir desta quarta-feira em Gleneagles, na Escócia.

Entre os assuntos a serem discutidos estão o perdão à dívida da África, a concessão de mais ajuda ao continente e um acordo para diminuir o aquecimento global.

Mas qualquer decisão que for tomada tem caráter informal, e cabe a cada país decidir, ou não, como cumpri-la.

Os líderes já chegaram a um consenso sobre o perdão da dívida africana e ajuda ao continente, mas analistas consideram difícil que um acordo seja alcançado sobre a redução dos subsídios agrícolas nos países desenvolvidos, que dificultam a entrada de produtos africanos nesses mercados.

Alguns analistas também acreditam que um acordo sobre o clima teria poucas chances de ser aprovado no encontro em Gleneagles.

Qual será, então, o valor deste encontro? Será que esses líderes têm, realmente, o poder de mudar a história e ajudar, de forma decisiva, a África? O que você acha que os líderes do G8 deveriam decidir neste encontro? Qual é a mensagem que você gostaria de enviar a eles?

Envie sua opinião à BBC Brasil, preenchendo o campo ao lado.

Leia aqui a opinião dos internautas da BBC Brasil:

Acredito que não há outra solução que não seja o perdão da dívida africana, pois o país não tem subisídio nenhum para se desenvolver e menos ainda para pagar essa dívida absurda. Estamos em um tempo que é necessário reconhecer que o caos só tende a aumentar, deixando assim países desfavorecidos em más condições.
Adriana Ronchi, Marília (MG)

Nada mais justo e certo a ajuda aos países subdesenvolvidos. Perdoar a dívida deve ser feito, porém acho que não vai resolver muito. Para onde foi o dinheiro dessa dívida? Que melhoria proporcionou para o povo, principalmente o africano?
Laerte Pereira, Plantation (EUA)

Menos ambição pessoal, mais ação pensando no povo, que está sofrendo.
Anderson de Oliveira Gomes, Rio de Janeiro (RJ)

Creio que seja hora de abondonar o discurso de compromisso de combate à pobreza, e agir com mais vigor. A humanidade não aguenta mais palavras vazias.
Rafael Magno, Planaltina

Primeiramente, os líderes do G8 deveriam reconhecer que os efeitos desastrosos das colonizações que os países africanos sofreram são os grandes indicadores dessa situação emergencial atual. Lamentável o mundo depender da sanidade e boa vontade do senhor George Bush. Lamentável.
Victor Ribeiro, Rio de Janeiro, Brasil

Melhor distribuição de renda já. Dignidade aos menos favorecidos através de condições mínimas de uma vida decente.
Marcel Alves Lemos, Fortaleza, Brasil

Diminuir todo arsenal de guerra no mundo. Só assim sobraria mais recursos para promover a paz e a justiça social no mundo.
Edjael Santos, Belo Horizonte, Brasil

Gostaria de dizer, que não basta o perdão da divida dos países pobres. É preciso que junto com o perdão seja firmado por esses países um compromisso com a melhoria de vida de suas populações. Caso contrario, eles recebem o perdão e as coisas continuam na mesma? Não pode...por favor!!!
Jose Carlos Rezende da Silva, Taubaté, Brasil

Deveriam perdoar, no mínimo, os juros da dívida "eterna" brasileira e exigir o fim da corrupção na política e investimentos em educação, saúde, geração de renda, etc.
Aparecido Tibúrcio Martins, Clementina, Brasil

Está na hora de implantar o programa do NESARA, não só nos EUA com em todo o mundo. O reordenamento monetário do planeta e a reinstituição da ética na conduta pública são os princípios básicos de uma reunião civilizada.
Marco, São Bernardo do Campo, Brasil

Esses países querem o controle do mundo, não há comunicação com o mundo subdesenvolvido, e a política deles é a de perpetuação dos países em desenvolvimento.
Assael, Divinópolis, Brasil

Não basta apenas o perdão da dívida, ma é preciso que haja um plano de ajuda humanitária com enfase no desenvolvimento social, gerando assim uma auto-sustentação. É preciso que os principais líderes mundiais adotem uma postura de ajuda, e não um ato de piedade, onde quem sai mais ganhando são eles mesmos, e não os ajudados.
Wilsimar Cardoso, Vespasiano, Brasil

Algo de errado está acontecendo quando os líderes mais importantes do mundo precisam armar seus encontros longe de possíveis manifestações. Isto se deu a partir de 1999 em Seattle. Se é necessário que os líderes mais poderosos do planeta fujam para não entrarem em choque com as pessoas, isto significa que há um abismo intransponível entro o povo e seus representantes. Mas o que estes representam?? Se analisarmos as relações políticas entre o povo e seus representantes veremos que não existe um ponto de intersecção. Estamos do lado de cá, sozinhos, e eles estão do lado de lá, com o monopólio da correção e meios para a utilização do poder. Infelizmente, acredito que ações como o live 8 não passam de esperança... e temos a necessidade de ter esperança para tentar nos manter vivos.
Thiago Spada Zati, São Paulo, Brasil

Gostaria que os países ricos não emprestassem recursos aos países que tenham corrupção en seu governo. Pois não irá adiantar nada tentar ajudar se a ajuda não vai para quem precisa e sim para o bolso dos políticos corruptos. Acho que se o G-8 fizer alguma ação para os países pobres esta ação tem que ser acompanhada de perto. Ou então quem realmente precisa do recurso já mais irá vê-lo.
Marcelo, Recife, Brasil

Tenho certeza que o dinheiro gasto nas últimas guerras(Golfo, Iraque), daria pra melhorar a situação da África inteira!
Ana Rodrigues, São Paulo, Brasil

Os países mais ricos do mundo poderiam, dentro de seus limites, ajudar os paises africanos, fazendo um planejamento com tempo de iniciar e de acabar, dando o peixe e ensinando pescar. Depois eles devem observá-los seguir em frente, isso é claro sem cobrar nada em troca, apenas a responsabilidade de manter suas populações com vida digna !!!
Deraldo Rocha, Guarulhos, Brasil

Queria que todos se lembrassem em suas discussões, e talvez decisões, o que disse Jesus a respeito do propósito der ser líder: "Mateus 20:26 Não é assim entre vós; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva". Quem serve, serve!
Celio Raul Meyer, Curitiba, Brasil

Pensem nos mais pobres como consumidores em potencial perdoando suas dívidas anteriores e procurando administrá-los convenientemente: 1 - Gerenciando seus governos; 2 - Controlando seus crescimentos populacionais; 3 - Lhes abastecendo de educação; 4 - Combatendo as doenças e epidemias; 5 - E, de alguma forma, tornar esses países mais pobres os grandes abastecedores de alimentos para o mundo. Ciência e Tecnologia o G8 tem, é só querer e se conscientizar que num futuro, talvez próximo, poderemos, todos, ser esmagados por uma massa faminta e desgovernada! Pensem seriamente nisso.
Wadson Amorim, Recife, Brasil

Que deixe falar aos seus corações; só vocês líderes tem a força de mudar essa história pra melhor.
Ednolia Segadilha, São Luis, Brasil

Se me fosse dada a prerrogativa de dirigir-lhes a palavra, eu os exortaria a investir pesado junto ao governo brasileiro na construção da rodo-ferrovia Perimetral Norte, que ligaria Belém do Pará à cidade de Cruzeiro do Sul no Acre, de fundamental importância estratégica e passando pelas terras altas próximas às nossas fronteiras com as Guianas e com a Venezuela. A contrapartida brasileira para tais investimentos seria a adoção de uma sistemática política de exploração sustentada da Amazônia tendo como meta a preservação da floresta, o que interessa a todos, inclusive aos brasileiros. Ou o Brasil toma posse efetiva e racional da região, assegurando à comunidade internacional que a Amazônia será preservada, ou corremos o risco da intervenção internacional para tanto. Criar 'nações indígenas' donas de vastos territórios é tornar o país muito mais vulnerável a eventuais intervenções estrangeiras no sentido de 'libertarem' essas nações do domínio brasileiro.
Francisco Vianna, Jacareí, Brasil

Gostaria apenas de ressaltar que a ganância dos países "ricos" está acabando com as expectativas de progresso dos países pobres (por eles considerados "em desenvolvimeno"). O mundo está em meio a uma grande segregação social, e os "ricos" não têm nenhuma vontade de contornar essa situação, e o que eles conseguirem sugar, eles irão... Na minha opinião, esses encontros não passam de meras hipocrisias...
Dijeison Tiago, Brasília, Brasil

Gostaria de saber a posição americana em relação ao Protocolo de Kyoto, ou seja, se os EUA irão assiná-lo, já que todas as pesquisas, incluindo o relatório do Pentágono, sobre clima apontam para um desastre extremamente grave com o mundo.
Paulo Cesar, Santos, Brasil

Que os líderes do G8 dêem a oportunidades de os povos pobres (nós africanos) ver uma luz no fundo do túnel de modo a melhorar as condições de vida. É louvável o sentido humanístico que demonstraram ao perdoarem a dívida externa...
Jorge Daniel Chemane, Maputo, Moçambique

E o Iraque como fica nisso tudo? Perdoar a dívida dos países mais pobres e continuar matando não resolve muita coisa. De uma maneira ou de outra pessoas ainda continuam perdendo suas vidas, tudo em prol da ganância e do egocentrismo americano. A única saída seria derrubar o governo Bush, fato que dificilmente os americanos com suas mente medíocres e ocas conseguirão fazer.
Camila Luana Waskiewic, Concórdia, Brasil

Senhores, além da pobreza ou da fome, assuntos ora tratados, gostaria que fosse criado um mecanismo capaz de coibir a extração de madeira no Brasil. Sem compradores não há desmatamento. É necessária alguma forma de substituição da madeira ou uma campanha de concientização sobre o uso dela, como foi feito com o tabaco. Não há como esperar mais.
Rodrigo Pena, Belo Horizonte, Brasil

Acreditem na sua força para promover o bem estar entre os Povos da Terra. Somos um só Povo e uma só Raça. Façam o melhor possível.
Eduardo Dias Freitas, Rio de Janeiro, Brasil

Os governos dos países pertencentes ao G8 podem, sim, fazer muito pela pobreza, como, por exemplo, ajudar a combater a famigerada corrupção, que a tantos escraviza, mutila e humilha, uma ajuda mais concreta, humana e sólida que esmolas emergenciais e "emocionais".
Francisco Manoel da Rocha Neto, Palmas, Brasil

A África é um buraco negro, sem perspectivas, incapaz de participar em seu próprio bem, mesmo com máxima ajuda externa. O mundo precisa de maior liberdade para o empreendedorismo, só assim sai da miséria.
Egon Martinovsky, West Palm Beach, Estados Unidos

 
 
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