03 de julho, 2006 - 21h00 GMT (18h00 Brasília)
O crescimento de produção nos Estados Unidos em junho foi mais lento do que o esperado devido ao alto preço da energia e dos materiais brutos.
O governo americano afirmou nesta segunda-feira que o índice de produção em junho caiu para 53,8%, comparado com o índice de 54,4% em maio – qualquer índice acima de 50% representa crescimento.
Apesar da queda, os analistas aprovaram os dados, sugerindo que a economia dos Estados Unidos não está superaquecida.
Os últimos números do governo marcam o 37º mês consecutivo de expansão na produção americana.
Juros
Os dados foram divulgados no momento em que a empresa automobilística americana sofre mais um golpe. As vendas da Ford caíram 7% junho, enquanto a Chrysler registrou uma queda maior, 15%.
As duas companhias foram atingidas pelos altos preços do petróleo e a venda mais lenta de caminhões e utilitários esportivos.
Ao mesmo tempo a japonesa Toyota registrou aumento de 14 nas suas vendas nos Estados Unidos em junho.
A Toyota declarou que continua a se beneficiar de sua linha de carros de menor consumo, que estão cada vez mais populares nos Estados Unidos em uma época em que a população está preocupada com o preço dos combustíveis.
Analistas afirmam que a leve desaceleração pode ajudar a influenciar o Banco Central americano, o Federal Reserve, a não aumentar a taxa de juros em sua próxima reunião em agosto.
Na última semana de junho o Fed aumentou a taxa de juros pela 17ª vez consecutiva, para 5,25%.
Outra estatística mostrou que o gasto com construção em maio nos Estados Unidos mostrou sua maior queda desde setembro de 2004, mais uma indicação da desaceleração no setor de habitação.