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Rato diz que Brasil está em 'posição sólida' | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
O futuro diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Rodrigo Rato, disse nesta terça-feira que o Brasil conseguiu atingir uma “posição sólida” no mercado internacional. “O programa (do FMI com o Brasil) está avançando positivamente, tanto que o país já declarou não ter necessidade de renová-lo no ano que vem. Está claro que hoje o Brasil restabeleceu uma posição sólida na comunidade financeira internacional", disse o espanhol, na sua primeira coletiva depois de confirmado no cargo. “As perspectivas de crescimento no Brasil são cada vez mais fortes e o Fundo está convencido de que, com uma melhor dinâmica da economia, o governo vai ser capaz de buscar suas políticas e reformas estruturais, não só no lado econômico mas também no lado social.” O ex-ministro das Finanças da Espanha foi nomeado por consenso pela diretoria-executiva do Fundo e assume formalmente o comando da instituição no mês de Rato contou desde o início com o apoio de importantes países em desenvolvimento, incluindo o Brasil, que o viram como uma solução aceitável dentro da tradição – muito criticada – de se reservar a diretoria do FMI para um europeu e o comando do Banco Mundial para um americano. Economia mundial Rodrigo Rato creditou a recente turbulência nos mercados internacionais aos aumentos no preço da energia – principalmente do petróleo – e às expectativas de que uma elevação nos juros americanos está cada vez mais próxima. O futuro diretor-gerente do FMI disse, no entanto, estar confiante de que o problema é passageiro. “Parece cada vez mais certo que um aumentos nos juros americanos vai acontecer, mas acredito que isto vai se passar de um forma ordenada e eficiente, para restabelecer uma posição de neutralidade nos mercados” disse O espanhol ecoa a avaliação de analistas que dizem que os juros americanos estão agora anormalmente baixos. Para Rato, a economia mundial está passando por um momento positivo. “Mas isso não significa que não pode haver problemas pela frente”. Caipirinha Provocado por uma repórter, que perguntou a Rato se ele já havia “tomado uma caipirinha com o presidente Lula”, o espanhol acabou comentando em tom de brincadeira a polêmica levantada pelo jornal The New York Times a respeito dos hábitos do presidente brasileiro em relação às bebidas alcoólicas. “Tomo café com o presidente Lula e caipirinha por minha conta”, disse Rato, arrancando risadas do auditório. No domingo, o The New York Times publicou reportagem de seu correspondente no Brasil relatando uma suposta preocupação com o consumo excessivo de álcool pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nesta terça-feira, o embaixador brasileiro em Washington, Roberto Abdenur, respondeu com um carta publicada no mesmo jornal dizendo que a publicação “deu crédito a uma reportagem ofensiva e completamente infundada". |
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