11 de maio, 2005 - 10h27 GMT (07h27 Brasília)
Uma das testemunhas de defesa do astro pop Michael Jackson admitiu que mentiu para a polícia em um depoimento de 2003 ao dizer que nunca vira o cantor dividir o quarto com crianças.
A admissão da mentira foi conseguida a partir de perguntas feitas pela promotoria no tribunal, na terça-feira.
No entanto, ainda na terça-feira, Joseph Marcus voltou a afirmar que nunca viu o cantor se comportar “de forma inapropriada”.
Marcus, que gerencia a casa de Michael Jackson no Rancho da Terra do Nunca, na Califórnia, e trabalha para ele há 18 anos, é um dos muitos empregados convocados pela defesa para testemunhar no julgamento do astro por abuso sexual de menores.
Meninos e meninas
Também na terça-feira, a promotoria questionou as afirmações de Marcus de que o astro teria vínculos especiais tanto com meninas quanto com meninos.
Ao ser pressionado sobre nomes, o gerente da Terra do Nunca citou o nome de duas meninas.
Ele também afirmou que as atrizes Elizabeth Taylor e Liza Minelli parecem ser "boas amigas" de Michael Jackson.
Marcus já tinha testemunhado na segunda-feira, ao lado de outros funcionários do sítio do compositor.
Todos disseram que Michael Jackson nunca abusou de crianças.
O cantor foi indiciado por 10 crimes, entre eles molestar sexualmente um menino e oferecer-lhe bebida alcoólica.
Se for considerado culpado, Michael Jackson pode ficar até 20 anos na prisão.