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Meta da OMC para Aids é 'impossível', diz especialista | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Um especialista em Aids da ONU (Organização das Nações Unidas), Joep Lange, disse à BBC que não acha que a OMS (Organização Mundial de Saúde) conseguirá distribuir a quantidade de remédios contra a Aids prevista em sua meta para 2005. O objetivo da OMS de que três milhões de pessoas recebam os medicamentos anti-Aids é um dos principais para o combate à doença nos países em desenvolvimento. Lange, que será um dos co-presidentes da Conferência Internacional sobre a Aids que a ONU realiza na semana que vem, descreveu a meta como pouco realista e superestimada. “Acho que é impossível”, disse ele. “Enviar medicamentos para atingir a maior quantidade possível de pessoas, sem comprovar que existe a infra-estrutura necessária, não é a maneira mais produtiva de se avançar.” 38 milhões Segundo Lange, não será possível cumprir a meta porque doadores internacionais não contribuíram com dinheiro suficiente para torná-la realidade. O correspondente de ciência da BBC, Richard Black, disse também que muitos países não possuem a infra-estrutura necessária para realizar a distribuição efetiva das drogas. A Conferência Internacional sobre a Aids, que será realizada em Bangcoc, na Tailândia, deve discutir os avanços na busca de uma vacina para a doença e as dificuldades para enfrentar a Aids. Em um relatório recente, a ONU estima que existam em todo mundo cerca de 38 milhões de pessoas infectadas com o vírus do HIV. |
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