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Pesquisadores acham que há mercado para novos medicamentos

As raízes de uma árvore da África do Sul usadas há séculos por homens em busca de mais potência sexual podem se tornar a base de um novo remédio concorrente do Viagra.

Cientistas acreditam que conseguiram isolar o princípio ativo encontrado na raiz de um espécie de violeta – que tradicionalmente é mastigada pelas tribos que a usam – e pretendem agora patenteá-lo.

Segundo os pesquisadores da Universidade de Pretória, na África do Sul, que estão estudando o medicamento, parte dos lucros poderia ser revertida para as tribos que tradicionalmente usam a raiz.

Segundo a cientista Marion Meyer, o agente químico encontrada na planta conseguiu relaxar o tipo de músculo encontrado no pênis, o que favoreceria a passagem de sangue e, conseqüentemente, a ereção.

Reconhecimento

Meyer diz que os curandeiros e feiticeiros tradicionais das tribos africanas vão ser beneficiados se a planta se transformar mesmo em um remédio.

"Eles já estão muito felizes por estarem tendo o reconhecimento por algo que eles vêm usando há séculos", diz ela.

O Viagra se tornou como um dos remédios mais bem-sucedidos na história da indústria farmacêutica e fez milhões para a Pfizer.

Um remédio baseado nas raízes africanas demoraria pelo menos mais três anos para começar a ser testado em seres humanos e, então, pelo menos mais dois antes de ser produzido comercialmente.