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'Fui interrogada enquanto sangrava', diz mulher processada por aborto
Juliana, mãe de dois filhos, estava recém-separada e namorava um rapaz, quando descobriu que estava grávida do terceiro filho. Ela diz que não tinha condições econômicas e psicológicas para ter mais uma criança.
Depois de tentar soluções caseiras, como chás, ela conseguiu comprar um remédio abortivo. Com medo da reação dos familiares e amigos, Juliana tomou as pílulas sozinha em casa. Não contou para ninguém.
Mas começou a sentir dores fortes como efeito do medicamento, que provoca contrações do útero a ponto de expelir o feto. Assustada, decidiu buscar ajuda na emergência de um hospital público.
Ela recebeu ajuda do primeiro médico que a atendeu, mas a médica do plantão seguinte a denunciou para a polícia, que foi ao hospital para atuá-la em flagrante.
Hoje, ela responde a um processo em liberdade. A pena para quem faz aborto o Brasil é de até 3 anos de cadeia.